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A Polícia Militar tendo conhecimento de que pessoas estariam aplicando golpes na região, onde os golpistas prometiam a cura de doenças espirituais e para isso exigiam valores altos, passou a monitorar e tentar identificar suspeitos.

Na tarde de quinta-feira, 3, em uma Agência Bancária, no centro de São Miguel do Oeste, funcionários desconfiaram de um homem que tentou trocar um cheque de aproximadamente R$ 15.000 e acionaram a Polícia Militar, porém os suspeitos já havia deixado o local quando a guarnição chegou.

A PM ainda informou que na tarde desta sexta-feira, 4, os suspeitos retornaram a agencia bancária para sacar o dinheiro que pertencia a uma da vítimas, momento em que foram abordados pela Polícia Militar, identificados, e conduzidos até a Delegacia de Polícia Civil.

Além disso, enquanto os policiais realizavam os procedimentos, ao menos quatro vítimas foram na Delegacia de Polícia Civil e reconheceram um dos homens como sendo o autor do estelionato.

O jornalismo da Peperi conversou com o advogado de defesa dos acusados. Segundo o Dr. Brendo Barroso, ele argumentou enfaticamente contra as acusações. Segundo ele, não houve flagrante delito que justificasse a prisão dos seus clientes. O advogado ainda ressaltou que os supostos estelionatários não foram detidos enquanto praticavam algum ato ilícito, mas sim sob a suspeita de tentarem trocar um cheque de valor elevado, ação que não é ilegal por si só. A defesa também enfatizou que não há provas concretas que ligam os seus clientes ao alegado golpe do falso curandeiro. Diante dessas considerações, e com a ausência de um flagrante, os acusados foram liberados após prestarem depoimento à Polícia Civil de São Miguel do Oeste. O Dr. Barroso reforçou a presunção de inocência de seus clientes e afirmou que eles colaborarão plenamente com a investigação para provar sua inocência.