04.08.2021 às 17:36h - atualizado em 05.08.2021 às 08:39h - Geral

Conselho Tutelar de Iporã do Oeste prossegue trabalhos em novo endereço

Adilson Kipper

Por: Adilson Kipper Iporã do Oeste - SC

Conselho Tutelar de Iporã do Oeste prossegue trabalhos em novo endereço

A partir de solicitação das próprias integrantes, o Conselho Tutelar de Iporã do Oeste foi instalado nas dependências da antiga sede do CRAS e posto de saúde, onde agora também atende a Casa da Música e o Indaci. Antes, ele ficava na parte térrea da prefeitura, onde era necessário ligar na recepção e repassar para o Conselho Tutelar. Por necessitar de um processo e local mais sigiloso, a transferência da sede foi efetivada na atual gestão municipal.

Segundo a nova coordenadora do Conselho, Madalena Strege, que atua no Conselho desde 2018, neste órgão não existe uma chefe, mas apenas uma pessoa que representa a equipe, formada por cinco conselheiros titulares e cinco suplentes, conforme determina a lei municipal. Em Iporã do Oeste, além de Madalena, as titulares são Márcia Machado, Cleide Schmitz, Adriana Assmann e Juliana Wailand.

A coordenadora também destaca as atividades em conjunto com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), da presidente Simone Klunk, junto com as demais integrantes. Ainda, lembra que a Polícia Militar auxilia nos trabalhos. Madalena Strege comenta que muitas vezes o Conselho Tutelar sofre preconceito da sociedade, devido ao fato de as pessoas entenderem, de forma equivocada, que o órgão interfere na realidade e privacidade das famílias.

A coordenadora explica que o trabalho do Conselho é verificar situações de negligência por parte dos responsáveis ou até casos de violência contra crianças e adolescentes. A partir destas circunstâncias, o órgão tenta construir um vínculo nas famílias que seja propício tanto para os pais quanto para as crianças e adolescentes. Em virtude do trabalho do Conselho Tutelar ser sigiloso, não pode expor tudo que acontece no dia a dia. Além disso, também tem a missão de manter a integridade da pessoa.

Madalena reforça que o Conselho Tutelar atende denúncias e também verifica a situação no local. Quando as conselheiras chegam numa residência, por exemplo, elas precisam averiguar, pois muitas denúncias são falsas. A coordenadora enfatiza que o Conselho deve seguir o Estatuto da Criança de Adolescente (ECA), e verificar se o direito da criança ou do adolescente está sendo violado.

A forma de abordagem, segundo Madalena Strege, também influencia para identificar possíveis irregularidades. Há casos em que a criança ou o adolescente precisa ser encaminhado para psicóloga, ou outros profissionais da saúde. O horário de atendimento do Conselho Tutelar de Iporã do Oeste é das 7h45 às 11h45, e das 13h15 às 17h15, de segunda a sexta-feira.

Foto(s): Jornei de Souza/Portal Peperi

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