04.03.2021 às 10:55h - atualizado em 04.03.2021 às 17:01h - Geral
A ação coordenada com outros órgãos de segurança resultou na apreensão de cerca de 22 mil garrafas de vinho com valor estimado em R$ 4 milhões.
A Receita Federal realizou, entre os dias 28 de fevereiro e quatro de março, a Operação Dionísio, a maior ação integrada para o combate à entrada irregular de bebidas alcoólicas na região da fronteira com a Argentina. Ao todo, foram apreendidas cerca de 22 mil garrafas de vinhos e espumantes no período, com ações direcionadas em depósitos, lojas, transportadoras e agências de correios, além de abordagens nas estradas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
As garrafas apreendidas, algumas com valor de revenda no varejo próximos a R$ 2 mil, têm um valor estimado de R$ 4 milhões. A ação contou com a participação de diversos outros órgãos de segurança, como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícias Militares do Paraná e Santa Catarina.
O chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal, auditor-fiscal Tsuyoshi Ueda, destacou a relevância da ação integrada para o sucesso da operação.
“Quando somamos todo o conhecimento e experiência que cada órgão público tem em sua área de atuação, conseguimos resultados muito superiores. Esta é a maneira mais efetiva de combater o crime organizado. Também é importante destacar a troca de informações entre a Receita Federal e a Aduana Argentina, para termos uma fronteira mais segura”, destacou Ueda.
A apreensão de vinhos na região de fronteira com a Argentina tem crescido ao longo dos últimos anos. Em 2019, foram apreendidos cerca de 6 milhões de reais em bebidas. Este número saltou para mais de 18 milhões de reais em 2020 e, nesses primeiros meses de 2021, já supera R$ 10 milhões.
O combate à entrada de vinhos de maneira ilegal no País busca proteger a indústria nacional e combater a concorrência desleal, uma vez que comerciantes que realizam a importação legal das bebidas não conseguem manter a competitividade frente aos sonegadores e acabam fechando as portas, aumentando o desemprego.
Foto(s): Receita Federal/PM Dionísio Cerqueira
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