03.11.2025 às 14:55h - Geral

Jovem com histórico criminal em SC está entre os mortos em megaoperação no RJ

Ricardo Orso

Por: Ricardo Orso São Miguel do Oeste - SC

Jovem com histórico criminal em SC está entre os mortos em megaoperação no RJ
Foto: REUTERS, Ricardo Moraes

A Polícia Civil divulgou, nesta segunda-feira, 3, o perfil de 115 dos 121 mortos na megaoperação do Rio de Janeiro, que ocorreu na última semana contra uma facção criminosa. A lista conta com dois menores de 18 anos e 17 pessoas que não tinham registros policiais. Entre os mortos, segundo a Polícia Civil, também há um homem, de 28 anos, natural do Pará, mas com histórico criminal em Santa Catarina.

Segundo o documento, dos 115 nomes divulgados, 99 apresentavam histórico criminal e 12 apresentaram indícios de participação no tráfico nas redes sociais. Ainda conforme a Polícia Civil, 62 mortos são de outros estados: 19 do Pará, 9 do Amazonas, 12 da Bahia, 4 do Ceará, 2 da Paraíba, 1 do Maranhão, 9 de Goiás, 1 do Mato Grosso, 3 do Espírito Santo, 1 de São Paulo e 1 do Distrito Federal.

O relatório indica que, no Rio de Janeiro, há chefes de organizações criminosas de 11 estados da federação, de quatro das cinco regiões do país.

As idades dos mortos variam de 14 a 55 anos, com predominância de jovens entre 20 e 30. Entre os 112 identificados com data de nascimento, dois eram menores de 18 anos e três tinham mais de 40. A média de idade é de 28 anos.

De acordo com o secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi, a lista não encerra o trabalho de investigação e todos os resultados estão sendo documentados para garantir a transparência e legalidade da operação. Relatórios estão sendo confeccionados e serão entregues aos órgãos competentes.

— Essa mínima fração de narcoterroristas neutralizados que não possuíam anotações criminais, nem imagens em redes sociais portando armas ou demonstrando vínculo com facções criminosas não significa nada. Se eles não tivessem reagido à abordagem dos policiais, teriam sido presos em flagrante pelo porte de fuzis, granadas e artefatos explosivos, por tentativa de homicídio contra os agentes de segurança e também pelos crimes de organização criminosa e associação para o tráfico de drogas. Portanto, são narcoterroristas que saíram do anonimato — destacou o delegado.

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