03.08.2021 às 09:39h - atualizado em 03.08.2021 às 12:54h - Política
A deputada federal, Geovania de Sá, do PSDB de Santa Catarina, deve finalizar até o próximo dia 10, o projeto que visa proibir, em nível nacional, a adoção da chamada linguagem neutra no sistema de ensino. Ela apresentará a pauta em breve à Câmara Federal. Os defensores da ideia sugerem, por exemplo, a substituição de palavras como "todos" e "todas" por "todes" ou "todxs".
- Temos percebido movimentos favoráveis a essa linguagem neutra. Entendemos que, nas escolas, as crianças devem aprender o que é curricular, como matemática, português e outras disciplinas - argumenta. - E quem defende o "todes", por exemplo, está prejudicando a língua portuguesa - observa.
A parlamentar catarinense entende que adotar linguagem neutra em ambientes escolares, para estudantes crianças e adolescentes, antecipa uma temática que é aceitável para a vida adulta. - Quanto à opção de gênero que a pessoa quiser ter quando adulta, tudo bem, é tranquilo - observa.
Geovania entende que qualquer discussão de linguagem neutra, agora, visa resgatar pautas associadas à Ideologia de Gênero. - É como a questão do uso comum de banheiros, tratar isso como algo natural. O Plano Nacional de Educação em 2014 tentou incutir conceitos assim. Mas a escola não é o espaço para despertar essas situações - destaca a deputada. - Esse debate precisa vir à tona pela preocupação de muitos pais que nos procuram - refere.
Também em Brasília, tramita no Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo Partido dos Trabalhadores contra decreto do governador Carlos Moisés que proibiu a linguagem neutra na rede estadual de ensino em Santa Catarina.
Fonte: NSC
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