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O gerente das Lojas Agropecuárias da Cooperativa A1, Mário Grisotti, esclarece que o problema não é simples de ser resolvido. De acordo com ele, a região deve continuar com falta de calcário.

Os produtores rurais não estão recebendo o produto conforme solicitado. O Programa de Troca-Troca do governo estadual enfrenta um grande gargalo no transporte a partir das minas até os depósitos das cooperativas. Ele ressalta que o governo disponibiliza volume de recursos para o calcário e a Fecoagro define os fornecedores com base em pesquisa de preço.

As cooperativas contratam o frete a partir da tomada de preço com cotação para cada município. Grisotti afirma que já é tradicional a contratação de uma empresa de Capanema, Paraná. Este ano os problemas estão se acumulando em virtude do aumento de combustível e outros custos embutidos no transporte.

Sem caminhões disponíveis o calcário permanece nas minas e não está sendo entregue nas propriedades agrícolas. Os municípios da região possuem grande demanda pelo produto que é usado para a correção de acidez no solo e aumento da produtividade. A empresa responsável pelo transporte também terceiriza o serviço agenciando outros caminhões.

O gerente das Lojas Agropecuárias da Cooper A1 afirma que a cooperativa já repassou reajuste por conta própria bancando valor extra, porém, isso não solucionou o problema causado pela falta de caminhões. Mário Grisotti diz que está ocorrendo grande deslocamento de caminhões para o Mato Grosso para o transporte de milho no Centro Oeste do país. Outro frete que costumava ter para o calcário era de caminhões que transportavam soja para os portos e no retorno traziam calcário. Esta rota também já reduziu de maneira considerável criando problemas para diversas cooperativas da região.

A nova proposta visa manter transporte contínuo de calcários para a região. O gerente das Lojas Agropecuárias da Cooperativa A1, Mário Grisotti afirma que desta forma não haverá dependência de uma grande demanda por caminhões em determinado período do ano. Ele destaca o interesse em contratar nova transportadora para trazer calcários ao Extremo Oeste.

O gerente destaca que o problema é enfrentado por outras cooperativas que também não estão conseguindo atender a demanda dos pedidos. Apenas o transporte de longa distância das minas de calcário até os depósitos na região enfrenta problema. Ele elogia o grande apoio das prefeituras que estão bancando a logística do transporte da cooperativa até as propriedades agrícolas.