02.01.2025 às 21:00h - atualizado em 02.01.2025 às 23:46h - Agricultura
A silagem de milho, um dos principais pilares da cadeia produtiva de leite e carne no Extremo Oeste de Santa Catarina, continua desempenhando um papel importante para garantir a alimentação do rebanho bovino ao longo do ano.
Segundo o extensionista rural e agente de pesquisa agropecuária da Epagri/Cepa, Valmir Kretschmer, a prática segue como solução estratégica para os períodos críticos, quando as pastagens naturais se tornam insuficientes.
Kretschmer salienta que apesar de uma queda na área plantada em nível estadual, passando de 234,9 mil hectares na safra 2023-2024 para 220 mil hectares nesta safra, a produtividade média surpreendeu. Ele afirma que enquanto a expectativa estadual é de crescimento de 24% na produção, o Extremo Oeste desponta com uma previsão de aumento superior a 30%, alcançando 45,6 toneladas por hectare nos mais de 40 municípios que compõem a região.
O custo de produção, que varia entre R$ 10.300 e R$ 12.000 por hectare, ainda é uma preocupação, mas os resultados positivos trazem alívio aos produtores. Kretschmer disse que o preço do quilo da silagem caiu de R$ 0,35 para cerca de R$ 0,20, resultado direto do aumento na produtividade e de uma gestão eficiente de insumos, muitos adquiridos antecipadamente a preços mais baixos.
“Com a colheita em andamento, a expectativa é de que o Extremo Oeste consolide sua posição como referência estadual na produção de silagem, garantindo maior segurança alimentar para os rebanhos da região”, conclui Kretschmer.
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