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A alfândega da Receita Federal em Dionísio Cerqueira registrou, até o início de dezembro, uma redução de 17% no número de garrafas de vinho apreendidas em relação a 2021. A informação é do delegado Mark Tollemache.

Apenas naquele ano, foram apreendidas 125 mil garrafas – equivalente a pouco mais de R$ 14,5 milhões. Em 2022, conforme os dados consolidados até o começo do mês passado, foram R$ 12 milhões de vinho apreendidos– isso representa mais de 102 mil garrafas. Conforme o delegado, o vinho é de longe a mercadoria que mais é introduzida clandestinamente em Santa Catarina por aquela área de fronteira com a Argentina. Ele ainda disse que 2021 foi o ano que bateu recorde nas apreensões de caixas de vinho. Sobre esta redução, o delegado comemorou o resultado positivo, no entanto, acendeu uma preocupação sobre a possibilidade dos criminosos terem migrado de produto. Dentre eles, o vinho pode ter sido substituído pela gasolina e/ou agrotóxicos.

O ano de 2022 foi um recorde também nas apreensões de veículos usados para prática de crimes fronteiriços. A Receita Federal de Dionísio apreendeu, até o começo de dezembro, 481 automóveis. Em 2021 foram apreendidos 404 veículos. Os veículos de carga tiveram um aumento expressivo nas apreensões – o que demonstra certa organização por parte dos criminosos. Entretanto, carros de passeios continuam liderando a lista. Também houve aumento nas apreensões de veículos adulterados – para dificultar a identificação por parte das forças policiais. Assim como de automóveis furtados/roubados para cometer tais crimes fronteiriços.