27.04.2024 às 10:52h - Educação
A professora Eliane Ludwig que trabalha na Raul Pompéia, em Campo Erê, lembra que a greve começou na terça-feira, 23, envolvendo professores de toda a rede estadual de educação. Percebe que no município a movimentação está envolvendo profissionais das três escolas estaduais: Pompéia, Médici e Cedup.
De acordo com ela, existem algumas questões que levaram a categoria a fazer essa movimentação como o congelamento do salário, que desde 2021 não teve reajustes, a implementação dos planos de carreira, os
14 % de desconto dos professores aposentados e outras melhorias para a categoria.
A professora em Campo Erê, reforça que professores do município estão unidos e se preparando para participar de ações que devem acontecer em nível de estado. Em âmbito estadual, são mais de 30 por cento de professores paralisados.
Eliane acredita que o movimento grevista deve crescer nos próximos dias e devido a isso algumas atividades foram feitas pelo grupo e outras ainda devem acontecer, isso não só no município, mas nas regionais de todo o estado.
Nesta sexta-feira, 26, aconteceu na Praça da Igreja Matriz de Campo Erê uma mobilização para explicar a comunidade o real motivo da paralisação.
Dia 30 de abril, em Florianópolis, a intenção é reunir mais de dez mil professores para um ato na luta pelos direitos da categoria e qualidade no ensino.
A greve não tem previsão para término.
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